Biosseguridade começa na cerca: proteção física reduz riscos na fase de recria da pecuária leiteira

14-07-2025 14:52:15 Por: Assessoria de Imprensa Belgo Arames. Foto: Divulgação/Belgo Arames

Biosseguridade começa na cerca: proteção física reduz riscos na fase de recria da pecuária leiteira
O Brasil produz mais de 35 bilhões de litros de leite anualmente, sendo um dos maiores produtores mundiais. "Esse desempenho produtivo é importante tanto para a humanidade como fonte de alimento de alta qualidade, quanto para a geração de empregos e renda no campo", diz a analista de mercado agro da Belgo Arames, Vanessa Amorim. Para ela, chegar a esse patamar exige dos pecuaristas uma atenção especial para a biosseguridade do rebanho, especialmente durante a fase de recria e neonatal, quando os bezerros estão mais vulneráveis a doenças e infecções. "É nesse momento que o investimento pode ser perdido se os animais não forem corretamente manejados".

Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelam que as doenças infecciosas estão entre as principais causas de mortalidade de bezerros no Brasil, com índices que variam entre 8% e 20% nas propriedades leiteiras. "Um dos principais riscos são as chamadas clostridioses, grupo de doenças causadas por bactérias que podem ser encontradas no intestino dos animais e no ambiente, e que por meio de esporos podem causar outras enfermidades em bovinos, levando à queda da produção e à morte dos animais", alerta Vanessa.

As doenças causadas por esses microrganismos, como enterite hemorrágica aguda e hepatite necrótica, causam lesões nos órgãos e tecidos dos animais, possuindo alta morbidade. Já botulismo, gangrena gasosa e tétano – causadas pela mesma bactéria – podem acometer muitos animais e têm alta taxa de mortalidade.

Falhas de manejo, como o acesso a fontes de água e alimentos impróprios para consumo e a invasão de animais silvestres ou domésticos em áreas de criação, podem agravar os casos, uma vez que atuam como vetores de agentes patogênicos. Além disso, instalações inadequadas, falta de higiene e excesso de umidade contribuem para aumentar os índices de diarreia e problemas respiratórios em bovinos, principalmente nos primeiros três meses de vida.

"Os desafios são muitos e a biosseguridade – conjunto de procedimentos que visam prevenir e reduzir a circulação de agentes infecciosos em um sistema de produção – é indispensável para a saúde dos animais. O cercamento dos bezerreiros, por exemplo, é fundamental para impedir a entrada de patógenos e animais exógenos, domésticos e com isso reduzir a incidência e prevalência de doenças", ressalta Vanessa Amorim.

A especialista da Belgo – empresa referência no mercado brasileiro de arames – indica a utilização das cercas prontas Belgo Javaporco e Belgo Strada, que impedem a entrada de animais no sistema de produção e possuem alta resistência ao impacto. "Com a adoção de boas práticas de biosseguridade, incluindo o cercamento eficiente com ambiente confortável e seguro, é possível reduzir perdas e aumentar a produtividade do rebanho", explica a analista de mercado agro.

Sobre a Belgo Arames - Com 50 anos de história, a Belgo Arames é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com expertise e tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes. Com oito unidades pelo país, sua sede é em Contagem (MG).