Instituto Biológico e FAPESP amplia portfólio de imunobiológicos contra brucelose e tuberculose

31-01-2022 08:50:41 Por: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Instituto Biológico e FAPESP amplia portfólio de imunobiológicos contra brucelose e tuberculose
O Instituto Biológico, um dos seis Institutos de Pesquisa ligados à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, possui laboratório autorizado pelo MAPA para produzir imunobiológicos para diagnóstico de brucelose e tuberculose no Brasil. Considerado uma Unidade Laboratorial de Referência em Produção de Imunobiológicos.

Os imunobiológicos produzidos pelo IB são importantes para o país por serem empregados no diagnóstico da brucelose e tuberculose, doenças capazes de barrar a entrada do produto brasileiro no exterior, impedir o trânsito de animais entre os estados e reduzindo a produtividade de carne e leite. Os imunobiológicos são utilizados no Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT).

Devemos destacar que além da questão econômica, esses insumos são importantes para a saúde humana, já que brucelose e tuberculose são consideradas zoonoses, ou seja, doenças que também podem infectar seres humanos.

Até 2020 passado os insumos eram disponibilizados em frascos de 5 e 2 mL, contendo de 20 a 160 doses de acordo com o produto. No início do ano passado o Instituto disponibilizou ao mercado duas opções de frascos, uma com menos doses e outra com o número maior. Nesse momento é possível adquirir AAT (antígeno para diagnóstico da brucelose) com 160 e 64 doses, Prova Lenta de 60 e 24 doses, além das Tuberculinas Bovina e Aviária de 50 e 20 doses.

Com isso foi possível diminuir o desperdício de doses em propriedades com número reduzido de animais e também em casos de animais levados à exposição ou leilões.

Essa ampliação do portfólio de produtos foi possível graças à parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa (PDIP).

Outro avanço a ser destacado foi o aumentou do prazo de validade dos insumos com maior número de doses. Os frascos de tuberculinas poderão ser utilizados por dois anos, o dobro do que era anteriormente. Para o AAT, o aumento na validade foi de seis meses, passando de 12 para 18 meses.