Pesquisadores desenvolvem protocolo para tratar da pseudogestação em cabras e ovelhas

23-02-2022 21:14:56 Por: Adriana Brandão, Embrapa Caprinos e Ovinos. Foto: Ana Lúcia Maia

Pesquisadores desenvolvem protocolo para tratar da pseudogestação em cabras e ovelhas
Os cientistas que trabalham com o sistema de proteção ambiental para o tratamento da pseudogestação, prejudicando principalmente o seu ambiente reprodutivo e criando um ambiente ambiental aos criadores. O método, que já está sendo usado com sucesso em capris de diferentes regiões brasileiras, se baseia na utilização de três doses de prostaglandina hormonal, que ajuda a drenar o fluido uterino e estimula a ocorrência de cio e a ovulação. 

A enfermidade é bastante comum nos rebanhos leiteiros de alta produção e acometer como fêmeas de forma recorrente. Ela de forma progressiva e só é desenvolvida clinicamente depois de estabelecer. É uma das causas mais comuns de subfertilidade e infertilidade em caprinos leiteiros e incomuns as ovelhas. A hidrometra não representa grave risco para a saúde dos animais, mas com risco de sua capacidade reprodutiva, além de diminuir a produção do rebanho, ocasionando ao sistema de produção. 

As cabras com hidrometra apresentam sintomas semelhantes ao da gravidez, ao lado da foto abdominal ou não ao aumento da quantidade de líquido acumulado no útero (como ao aumento da quantidade de líquido acumulado no útero) . Elas não apresentam eficiência (ovulação), o que pode reduzir a produção de leite, e pode gerar eficiência em eficiência para o criador importante. Por isso, a pesquisa recomenda uma avaliação periódica do rebanho com a realização de ultrassonografia, a fim de identificar precocemente e minimizar o prejuízo econômico causado pela doença. 

A médica-veterinária Marina Monteiro Netto, que possui um rebanho de 200 animais Saanen no município de Santo Antônio do Aventureiro (MG), afirma que costuma avaliar os animais antes da estação de monta, com um aparelho de ultrassom, e que é Casos comuns de diagnóstico da doença. “O tratamento não é difícil. Muitas vezes o que falta é o diagnóstico, já que a maioria dos produtores só solicita exame ultrassonográfico para diagnóstico de gestação”, explica. 

Os pesquisadores acreditam que a presença do fluido dos animais não se prolonga à medida que a progesterção hormonal é prolongada, permanecendo pela gestação de um corpo lúteo após a ovulação, após a ovulação se desfaz quando o processo de fertilidade completa não é normal. ou por esse corpo lúteo permanecer após a fêmea sofrer uma perda precoce da gravidez. Outras possíveis causas são o uso indiscriminado de caracteres fora da época de reprodução. Eles não são capazes de formular um tratamento hormonal, mas não seqüelas, mas podem ser considerados como causadores de hidrologia. 

O estudo foi patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq ) e realizado pela Embrapa em parceria com a Universidade Federal Fluminense ( UFF ).

Protocolo mostra bons resultados nos capris - 15 metros de comprimento por dois metros de extensão, que acomodam dez animais, experimentando cada dez animais, que acomodam 2 por animal, seu experimento bem-estar. Como cabras foram alimentadas com silagem de milho e capim-elefante, além de suplementação de concentrado, sal mineralizado e água potável sempre disponível. 

O médico-veterinário Jeferson Fonseca , investigador da  Embrapa Caprinos e Ovinos  responsáveis pelo desenvolvimento do novo tratamento, explica que anteriormente foram utilizadas duas doses de prostaglandina nas fêmeas com hidrometra e três protocolos da Embrapa previa doses com intervalo de dez dias entre elas. “Percebemos que depois de duas doses algumas cabras ainda tinham conteúdo uterino. Ultimamente, temos avançado para três doses com sete dias com vários capris, mas é necessário sucesso em vários estudos”, pontua. 

O tratamento já está sendo utilizado a campo com sucesso. Um exemplo disso é o trabalho do médico-veterinário Felipe Seabra Cardoso Leal, em rebanhos de animais da raça Saanen em Teresópolis (RJ) e Leopoldina (MG). “Foram 11 de hidrometra em três anos, em um rebanho de 1.200 animais. E na outra propriedade foi resolvido três casos em 120 animais. O tratamento foi feito com três aplicações de cloprostenol (um tipo de prostaglandina), com intervalo de 7,5 dias entre as aplicações. Normalmente, conseguíamos resolver com duas aplicações, mas em alguns animais era necessário aplicar três vezes”, afirma. Leal relata que todas as cabras diagnosticadas com uma doença e que receberam o tratamento seguiram bem na reprodução após serem curadas.

Fêmeas mostram boa recuperação após tratamento - O protocolo desenvolvido pela Embrapa é eficaz para drenar o fluido uterino e estimular a ovulação, costumam passar pelo tratamento se recuperar bem, mantendo boas taxas de reprodução. No entanto, cabe ao criador avaliar como a manutenção desses animais no rebanho vai impactar a lucratividade do seu negócio.

Os estudos posteriores que não houve drenagem do útero do animal, após posteriores tentativas, ele deve ser descartado. O útero drenado, mas não entra no útero de estro (ovulação e as fêmeas que tiveram o feto, foram, mas não suportam por apresentarem dificuldades na gravidez dos filhos, a processo também pode ajudar o desempenho do rebanho.

As informações são do Embrapa Caprinos e Ovinos.